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 As guerras partidárias em Roma provocaram levantamentos nos territórios mais afastados do império. Na península ibérica os Lusitanos ofereceram uma resistência considerável ao domínio romano. Primeiro Viriato e depois, devido às proscrições de Sila, Sertório.

Estrabão

 Historiador e geógrafo grego (63/64 a.C.-c.24 a.C.), passou grande parte da sua vida em viagem. A sua obra principal, Memórias Históricas, retoma e continua a história de Políbio, apresentando uma importante descrição geográfica do mundo antigo. Embora não tenha visitado a Península Ibérica, Estrabão consagra na sua obra um capítulo à Lusitânia, fazendo referência aos rios, montes e povos.
 Segundo Estrabão:

 "Ao norte do Tejo é a Lusitânia, ocupada pelo povo mais poderoso entre todos os iberos, aquele que manteve, por mais tempo, a guerra contra os romanos. É limitada, a Sul, pelo Tagus (Tejo).

 "A sua parte oriental (Serra da Estrela), é montanhosa e rude. A sua continuação é uma planície que se estende até o mar.

 "A Lusitânia é um país muito fértil, cortada por grandes e pequenos rios, a maior parte navegáveis. Os mais conhecidos, além do Tagus (Tejo), são o Mundas (Mondego) e o Vaccua (Vouga). O limite norte é o Durius (Douro).

 "A Lusitânia abrigava diversos povos, que tinham nomes diferentes. Cada um formava uma pequena república, que tinha as suas leis, seus usos e costumes. É ocupada por cerca de 50 povos diferentes".


(in "l'Origine des lusitaniens", M. D'Orban, Gauthier, 1823, Paris, pp. 34 a 45)


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align=justify>align=left src= "https://1.bp.blogspot.com/-HLgGoCveovA/WIu2BNf41FI/AAAAAAAACss/XKAOIrWen6Yc2QG15lvSeY2viwtYMbtwQCLcB/s400/Sulla.jpg" width="102" height="151" />  Romano por nascimento, era filho duma família nobre arruinada, tendo conservado sempre tendências aristocráticas, embora a sua vida, entre boémios, fosse pura antítese dos pergaminhos que defendia. Corajoso mas vingativo e cruel, mereceu dos seus contemporâneos o título de «Leão-raposa», Seguira para África como questor de Marius, trazendo a Roma Jugurta como prisioneiro. Na Revolta Social, 91-88 a.C. (do nome «socii», por que eram conhecidos os italianos como aliados de Roma), cobriu-se de glória, em 88, quando os revoltosos queriam Corfínium por capital. Esta guerra terminou num compromisso: concedeu a todos os romanos o estatuto de cives romanus, cidadão romano. Em 88 a.C. Mitríades, Rei de Pontus atacou a província Romana da Ásia, massacrando 80.000 Romanos. O Senado decidiu mandar Sulla para lá, para restaurar a ordem, mas o Tribuno do povo Sulpicus Rufus pediu que o comando do exército, mandado para a região, fosse entregue a Marius. Realizou-se então um concilium plebis, e decidiu-se mandar para lá Marius. Mas Sulla, não aceitou a decisão de ânimo leve; marchou à frente de 6 legiões em Roma, e acabou por conseguir, que a decisão inicial, fosse aquela que prevalecesse, obrigando Marius a retirar-se para a Africa. As vitórias de Queroneia e Orcómeno, na Beócia, deram-lhe o domínio da Grécia, recuperando as conquistas de Mitrídates pela paz de Dárdanos. Voltando a Roma com o auxílio do jovem Pompeu, torna-se senhor absoluto, nomeando-se ditador por tempo ilimitado (segundo a Constituição Romana, o cargo de Ditador, só era exercido em tempos de crise militar, o que não era o caso, mas para Sulla, isto é apenas um pormenor); publica as sangrentas «proscrições», onde se encontravam os nomes dos seus inimigos condenados à morte (os «inimigos do Estado») e embora tenha desprezado o Senado, Sulla publica as «Leis Cornelianas» fazendo com que o Senado fosse o órgão principal, com poder de veto, restabelecendo assim o antigo prestígio, retirando o poder que os Tribunos do Povo detinham. Criou também tribunais para particulares tipos de crimes, onde os juízes tinham de ser Senadores. Invulgarmente para um tirano, retirou-se da política em 79 a.C. indo para Cumas, perto de Nápoles, passou os últimos dias a escrever as suas memórias. Morreu em 78 a.C.

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align=justify>color=#0000FF>A sinceridade exemplar dos Gracos na reforma agrária, originaram o aparecimento de dois novos corifeus que tomaram como base dos seus intentos o Povo e o Senado: Mário (Marius) e Sila (Sulla).

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  Perante a crise assustadora que minava a sociedade romana, a própria aristocracia representada por Catão e Cipião Emiliano sentiu a necessidade urgente duma solução. A revolta dos escravos na Sicília favoreceu o movimento reformador dos irmãos Tibério e Caio Graco que, embora plebeus, eram aparentados com as famílias mais nobres de Roma.

Tibério Semprónio Graco

  Granjeara a simpatia do público combatendo em Cartago e Espanha. Menos revolucionário que seu irmão, era inimigo da violência, e possuidor dum nobre carácter. Sua mãe, Cornélia, filha de Cipião, educara-o esmeradamente, ensinando-o a não menosprezar a pobreza. Eleito tribuno em 133, procurou reconstituir a classe média dos pequenos proprietários publicando a Lei Agrária, pela qual ninguém poderia ultrapassar a posse de 125 hectares do «Ager publicus» (terras que o Senado tinha usurpado aos vencidos). O superavit voltaria para o Estado, que o distribuiria pelos pobres. Propôs igualmente que os tesoiros legados ao Senado por Átalo III, último rei de Pérgamo, fossem distribuídos aos pobres. A revolução aristocrática de Cipião Nausica assassinou-o e a muitos dos seus apoiantes.

Caio Graco

  Orador violento e impetuoso, exercia um extraordinário poder de sugestão sobre os auditórios, sendo pequeno o Campo de Marte, na expressão de Plutarco, para conter a multidão que o elegeu tribuno em 123. O sangue de seu irmão clamava vingança contra a nobreza senatorial a qual procurou reduzir à impotência, desligando-a do povo e dos cavaleiros pela publicação das 1eis: Frumentária (decidia que todo o cidadão podia comprar todos os meses 43 litros de trigo por um preço mínimo) e Judiciária (pela qual o Senado abandonava aos cavaleiros a administração da justiça). Partia para a África para fundar a Colónia de Cartago quando foi eleito cônsul, seu inimigo Opímio que o atacou, dizendo que Cipião Emiliano amaldiçoara aquela terra. Travada a luta no monte Aventino, pedia a um escravo que lhe desse a morte.

ceifa do trigo
Baixo-relevo da ceifa do trigo



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align=justify>align=right src= "https://1.bp.blogspot.com/-QzcdBKQGTPA/WIuhWZw59cI/AAAAAAAACrY/7hGZMWWWP6UwxkhBu6BSWybjafcOzvB6wCLcB/s400/romaeasociedade.jpg" width="304" height="226" /> A evolução que sofreu a religião e toda a manifestação romana, alterou também os seus costumes, os seus hábitos, o seu vestuário, degradando a família pelo divórcio, autentica praga nacional. Duas grandes classes ocupavam o prestígio social: Os nobres (senadores e magistrados), buscando a sua riqueza na terra. Os grandes comerciantes e banqueiros romanos pertenciam em geral à classe dos cavaleiros (equites), intermediária entre as grandes famílias que dividiam as cadeiras do Senado e as classes baixas.

 A propriedade familiar é absorvida pela grande propriedade (Latifúndio) enquanto a miséria esmaga a população. Os prisioneiros de guerra constituíram um imenso exército de escravos, cujo trabalho barato nas grandes propriedades e nas manufacturas arruinou os camponeses e os artesãos livres da península itálica. O proletariado romano transformou-se numa classe ociosa que vivia miseravelmente das subvenções e distribuições de alimentos, frequentava as termas e era entretida com jogos públicos e circo.

 A própria Roma tornou-se uma grande cidade parasita, que importava grande quantidade de mercadorias de luxo e especiarias orientais, trigo da Sicília e do norte da África, azeite da Espanha e escravos de todo o imenso território colonial. O velho sistema político republicano, edificado por e para uma cidadania identificada com sua cidade, era cada vez menos capaz de funcionar numa sociedade enriquecida que perdera seus ideais. Teve início assim um longo período de instabilidade interna que só cessou quando a velha república romana se transformou em império. As últimas décadas do século II registaram lutas sociais que tiveram como protagonistas os irmãos Tiberius e Caius Gracus, eleitos tribunos da plebe.

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