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O Armamento

28.10.05
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O Pilum

  Era uma lança arrojadiça com ponta de ferro e cabo de madeira.


Gládio

 De origem hispânica, o gládio (em latim gladius) ou espada curta não era mais que uma espada melhorada da espada dos Celtas, aquando da conquista da Hispânia. Era uma espada de dois gumes, com empunhadura de madeira ou osso talhado, para permitir uma sujeição mais firme. Embainhava-se numa capa de madeira que podia estar sumptuosamente decorada.

  Durante centenas de anos foi a espada do exército Romano, e espalhou o terror pelos campos de batalha desde a Gália à Arábia. Com esta espada terminou a discussão em Roma, qual deveria ser a sua função (de arremesso ou de cortar). Ganhou o partido que defendia que a espada servia para arremessar, e assim o gládio foi adoptado para espada do exército. Nas batalhas com os povos nórdicos, estes usavam enormes espadas, muito belas, mas no campo de batalha eram pouco práticas contra a leve e funcional gládio. Com a decadência do Império Romano, o gládio deixou de ser usada, e foi substituída por espadas maiores, a espada pompeiana. Enquanto o gládio servia para desferir estocadas de perto a pompeiana, era mais uma arma para cortar. Segundo Lívio, o ataque de um legionário com este tipo de arma deixava «braços arrancados, incluindo os ombros, cabeças separadas dos corpos, com os pescoços completamente cortados, e estômagos rasgados.

  A razão para o fim do gládio deveu-se à própria natureza das batalhas deste período, em que deixara de existir a Infantaria, (ou era muito diminuta), para ser substituída pela Cavalaria. Para os cavaleiros eram necessárias grandes espadas, para poder atingir o inimigo à maxima distância possível. Seja como for enquanto serviu o Império Romano, o gládio demonstrou ser uma espada fiável.

Scutum


 Escudo de madeira forrado a couro com reforços metálicos.

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O Equipamento

25.10.05


align=justify>  O Galeus

  No tempo de Augusto, os legionários usavam um capacete de ferro de tipo gálico conhecido como galeus.

  Loriga Hamata

 Inspirada na malha que tradicionalmente usavam os hastati e os príncipes; completava-se com o cingulum militare, um cinto de onde pendiam várias tiras de couro com discos metálicos.

  Loriga segmentada

  Este tipo de protecção, era usada pelos legionários de infantaria romanos do século I a.C.
  A principal vantagem deste equipamento: oferecia uma maior protecção que as malhas, e sobretudo maior flexibilidade facilitando a liberdade de movimentos dos soldados.

  Caliga

  Sandália militar de couro com sola cravejada.

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As Legiões

20.10.05
align=justify> Apesar do recrutamento de auxiliares, o nervo central do exército continuou a pertencer às legiões – da palavra legio (legião), força bélica, extraiu-se a palavra legge (lei) –, que contavam com um efectivo de 5000 a 6000 homens cada uma, de acordo com as baixas. A unidade básica era a centúria de oitenta homens comandadas por um centurião, As legiões articulavam-se em dez coortes, cada uma delas dividida em seis centúrias (que por sua vez formavam em dez decúrias). Cada legião era acompanhada por uma unidade de cavalaria de cento e vinte homens distribuída em quatro esquadrões.

 Cada legião era designada por um número e um epíteto (por exemplo, Legio VII Gemina Pia Fidlis). O lema da legião designava uma condição honorável e podia perder-se quando se castigava colectivamente a unidade. Inicialmente, as forças auxiliares eram atribuídas às legiões, mas com o tempo acabaram por se converter em unidades independentes.

 O procônsul de cada província comandava as legiões aí estacionadas. O chefe de cada legião era um representante do imperador, livremente nomeado e destituído: o legatus legionis, que pertencia à ordem senatorial e dirigia a legião por um período de cinco anos.

 Seguiam-se seis tribunos: um senatorial e cinco da ordem equestre. Como os comandos superiores eram membros das classes privilegiadas e podiam carecer de experiência e conhecimentos militares, estes concentravam-se nos centuriões, todos eles procedentes do exército e mediante rigoroso escalonamento no marco da sua unidade. O primeiro de cada coorte era o primus pilus, um veterano de idade avançada que tinha sido centurião-chefe da legião e era o responsável pela legião na ausência do legado ou quando este tombava em combate.

 Sessenta centuriões encarregavam-se da disciplina e instrução da legião. O centurião, com mais experiência dirigia a primeira centúria da primeira coorte. Cada centurião era auxiliado por um optio, o segundo no comando, que desempenhava a função de ordenança e aspirava a ocupar uma vaga no posto de centurião.

 Os quatro decuriões de legião tinham sob o seu comando os esquadrões de cavalaria e tinham como aspiração, ascender a comandante das unidades auxiliares de cavalaria.

 No escalão inferior aos optios estavam os legionários e depois os elementos das coortes auxiliares, os vexillatos.

align=right hspace="10" src="https://1.bp.blogspot.com/-QpTloVgrFCY/Vr13CV5cCnI/AAAAAAAABpo/FA3szpynRYk/s1600/legioes.gif" width="239" height="340" /> A lealdade das tropas romanas aos seus estandartes, em que estava a águia e as letras SPQR (Senatus Populesque Romanus - Senado e Povo de Roma), era inspirada pela influência conjunta da religião e da honra. A águia que rebrilhava à frente da legião tornava-se objecto da sua mais profunda devoção; era considerado tão ímpio quão ignominioso o abandono dessa insígnia sagrada numa hora de perigo.

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align=justify>align=left hspace="10" src="https://1.bp.blogspot.com/--zJrPypdWJ0/Vr13w3RirJI/AAAAAAAABpw/Q9xdtYO1nGE/s1600/arqueiro.gif" width="226"/> A mais importante inovação de Augusto consistiu em reorganizar as tropas auxiliares ou auxilia, que até então haviam sido forças irregulares formadas por meros mercenários, recrutados antes de uma campanha, comandadas por chefes locais e armadas segundo as circunstâncias. Com elas criou um segundo exército, cujos efectivos eram equivalentes aos das legiões, recrutados entre os provinciais não-cidadãos, mas que contavam com o estatuto de peregrini.

 Este exército foi organizado em coortes de infantaria e alae de cavalaria de cerca de 500 homens, distribuídos em 16 pelotões (turmae), comandadas por praefecti, oficiais romanos da ordem equestre. Cada unidade formou-se com membros do mesmo grupo étnico, especialmente aquelas tropas mais especializadas, como fundeiros, arqueiros e cavaleiros, que muitas vezes eram característicos de certas regiões geográficas (arqueiros sírios e cretenses e cavaleiros gauleses, alemães e hispânicos), e conservou um nome referente ao lugar de recrutamento (por exemplo, Cohors II Batavorum Miliaria). Contudo, como prestavam serviço em regiões diferentes das de origem, tiveram de cobrir as suas baixas com recrutas locais que lhes fizeram perder o seu carácter nacional.

 Os auxiliares foram profissionalizados, sendo dotados de um equipamento padrão, de qualidade pior que os dos legionários, colete de malhas, capacete de metal e a "spatha", uma espada longa e mais pesada para corte que o gladius. Em relação aos legionários, o serviço dos auxilia era mais longo – 25 anos - e o soldo menor (foi Camilo quem instituiu o soldo, normalmente pago em sal a princípio, o que deu origem ao termo soldado), embora a aquisição da cidadania romana consumisse um grande aliciante para o recrutamento. Esta possibilidade surgira já no tempo de César, mas só com Cláudio é que se consagrou o direito dos auxiliares à cidadania aos vinte e cinco anos de serviço, assim como a garantia de uma reforma e a possibilidade de transmitirem a cidadania aos seus filhos casando após a desmobilização.

 Foi Augusto quem organizou a primeira frota de guerra permanente, com duas grandes bases em Miseno e Ravena, estabelecendo também frotas permanentes em algumas províncias. Entre os almirantes encontravam-se frequentemente homens libertos e as tripulações recrutavam-se entre os homens livres não-cidadãos que, como os auxiliares das tropas de terra, podiam adquirir a cidadania por anos de serviço.

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 color=#0000FF>Estas são as principais legiões do Império romano; no início as legiões não eram organizações nomeadas permanentes. Os comentários somados incluem duração, causa do desaparecimento (se pertinente) e o seu criador.

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