O domínio da arquitectura, revelou-se a partir do apogeu da era imperial, de Tibério, a Nero e a Domiciano. O estilo que floresceu, dentro do verdadeiro espírito romano, caracterizou-se pela criação de grandes espaços interiores, destinados não só para fins religiosos como para a pompa e o esplendor dos palácios, balneários e anfiteatros.
Roma mostrava o poder do Império através da sua arquitectura, representada em pinturas e na decoração como os arqueólogos e historiadores puderam testemunhar nas escavações efectuadas em Pompeia, Herculano, Stabia e Oplontis, soterradas aquando a erupção do Vesúvio.
O apogeu foi atingido no século II d.C., com as criações grandiosas de Trajano e Adriano. O fórum de Trajano construído por Apollodurus e as cidades portuárias como Óstia marcaram os feitos grandiosos da dinastia antonina. A Via de Trajano, de Alepo a Antioquia, Síria, foi tão bem construída que ainda hoje pouco se nota, a passagem do tempo.
O Panteão de Roma e a villa de Adriano em Tivoli são testemunhos convincentes do potencial das soluções curvilíneas. Os balneários de Diocleciano, a Aula Palatina de Trier e a basílica de Maxêncio, em Roma, demonstram bem a visão da arquitectura romana em toda a sua plenitude, tendo influenciado as arquitecturas seguintes, como a do
Renascimento (o Humanismo trouxe o interesse pela investigação da natureza e o culto à razão e à beleza característicos da cultura greco-romana, criando as bases do Renascimento artístico e científico dos séculos XV e XVI), do
Barroco (o barroco nasceu e se desenvolveu em princípios do século XVII na Roma dos papas) e do
Neoclassicismo (floresceu na França e na Inglaterra, por volta de 1750, sob a influência do arquitecto Palladio (palladianismo), e estendeu-se para o resto dos países europeus, chegando ao apogeu em 1830).
Este legado arquitectónico atesta a grandiosidade e a influência do génio romano.
Fórum de Trajano Aula Palatina