Quando Augusto, no vigésimo ano do seu império, promovia o recenseamento da sua população, nascia Jesus Cristo num estábulo na cidade de Belém da Judeia, onde reinava o idumeu Herodes. Perseguido ainda nos braços de Sua Mãe, fugia para o Egipto, retirando-se depois para Nazaré. Trabalhou com seu pai durante trinta anos. Recebeu o baptismo de João Baptista, seu precursor. Pregou a sua doutrina durante três anos. Arrastado aos tribunais pelos fariseus e traído por Judas, foi condenado à morte no tempo do prefeito Pôncio Pilatos, tendo sido crucificado no Gólgota entre dois malfeitores (no reinado do imperador Tibério)
Difundida a sua doutrina através dos apóstolos foi Pedro escolhido para 1º papa, tendo sido crucificado em Roma de cabeça para baixo. Paulo, apóstolo vibrante dos gentios, foi degolado em Roma, porque como cidadão romano, não podia ser crucificado.
Difundida através da vastidão do império romano a nova doutrina viria a sofrer dez perseguições terríveis que originaram o martírio de milhares de cristãos, cujo sangue derramado no Coliseu foi «semente de novos mártires», na expressão de Tertuliano. Refugiados nas catacumbas, (galerias subterrâneas perto de Roma), lá exerciam o culto divino e sepultavam também os seus mortos.
Com o «édito de Milão», em 313 (no tempo do imperador Constantino), que dava liberdade aos cristãos, o cristianismo difundiu-se por toda a parte.
Baptismo de Constantino